17 de setembro de 2010


Lolita.


“ Lolita, luz da minha vida, fogo do meu lombo. Meu pecado, minha alma. Lolita: a ponta da língua fazendo uma viagem de três passos pelo céu da boca, a fim de bater de leve, no terceiro, de encontro aos dentes. LO.LI.TA. Era LO, apenas LO, pela manhã, com suas meias curtas e seu um metro e quarenta e oito centímetros de altura. Era Lola em seus slacks. Era Dolly na escola. Era Dolores quanto assinava o nome. Mas, em meus braços, era sempre Lolita. Somente usando termos mais cediços (resumo de diário) posso descrever os traços de Lo. Poderia dizer que seus cabelos são castanho-avermelhados e seus lábios tão rubro como um pirulito vermelho chupado, sendo o inferir bastante carnudo... Oh, fosse eu uma escultura que pudesse fazê-la posar nua à luz de uma lâmpada. “


☼Nabakov
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