20 de janeiro de 2013


Amigos

A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela para quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio. 


Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”. O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva.

E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com… amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz, nem espaço, nem afeto.

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Eu tenho um certo gosto por ler, assistir, apreciar, ouvir produções de Mulheres

Eu tenho um certo gosto por ler, assistir, apreciar, ouvir produções de Mulheres. Não porque eu seja feminista - gosto de algumas causas, mas não sou uma - mas porque é gratificante ver o nosso gênero se sobressaindo num mundo ainda patriarcal e machista.
Apesar que evoluimos muitos desde a nossa emancipação com cargos profissionais, antes masculinos, agora unissex; podemos votar, ser mães solteiras, ter escolha de ir e vir, satisfazer sexualmente e poder falar sobre isso( alias, podemos entre aspas, né? ainda há uma cobrança de moral e bons costumes em relação a nossa atitude sobre o sexo e os nossos parceiros. E não são só cobranças feitas pelos homens machista, mas também pela mulheres machistas). Claro que nessa leva de soltar-se das amarras imposta pela sociedade que há séculos nos aprisiona, também veio as mazelas, o extrapolamento dessa emancipação. Muitas de nós deixaram de ser "femininas" e se tornaram "masculinas". Não estou falando de opção sexual, mas sim de tentar se igualar nas atitudes do homens. Aquelas mesmas atitudes que nos abominamos: usar e depois cair fora;dar valor a quantidade em vez de qualidade; vulgarizar-se; e etc.

Não quero me aprofundar nisso, porque é um assunto que tem que escrever muito e "dá muito pano para manga." Mas, abaixo um texto da Fernanda Young fala um pouco dessas mulheres( não as que admiro, mas as outras):

PREZADA MULHERZINHA


Se existe alguém que pode falar o que vou falar para você, sou eu. Então, por favor, tenha a humildade de admitir que sei o que estou falando. Pois o que eu te direi é duro, mas poderá te fazer um bem enorme.
Chega. Chega de se comportar assim. Como se estivesse lutando pelo posto de rainha da bateria. De Miss Maravilha do Mundo. Basta de ataques, dessa competitividade suburbana eu sou a melhor, eu sou a mais alta, eu sou a mais gostosa do pedaço. Ninguém tá ligando a mínima se você corre 10 quilômetros ou se aplicou Botox nessa sua testa sem expressão.

Ou se você é assim porque ainda não passa de uma menininha que quer ser mais perfeita do que a mãe, conquistar o amor do pai e ser a primeira da classe. Esse teu afã psicopata de vencer todas as paradas só te deixa ridícula. E me faz querer usar um termo que odeio: coisa de mulherzinha. Mulherzinha é que tem essa mania de estar sempre desconfiada das amigas, porque todas teriam inveja do seu corpão e do seu cabelão estilo falso-loiro-natural-cinco-tons. Lamento informar, querida, que ninguém sente inveja de você. Por isso, chega de dizer por aí que, para não atrair olho grande, é bom ficar de bico fechado sobre a tal possível promoção que você terá no trabalho. Relaxa, ninguém está a fim de ser você. Tente, portanto, ser você com mais leveza. E lembre-se: esse negócio de dizer que não se pode confiar em mulheres só comprova que você é uma pessoa maliciosa. Sendo que isso está longe de ser porque você é fêmea.

Quando vejo você tagarelando sobre seus feitos sexuais, sinto-me num filme ruim sobre ginasianas americanas. Todas fanhas e excitadas. Chega, tá? De azucrinar os outros com essa sua boca-genital lambuzada de gloss, cuspindo baixos-clichês, simulando uma modernidade que você não tem. Nunca mais caia no ridículo de fazer "sexo casual" com nenhum tipo de homem, mais velho ou mais novo, casado ou solteiro, porque todo mundo já sabe que você finge tudo. Que goza, que não se sente fácil, que não liga quando os caras não telefonam no dia seguinte. Seja honesta uma vez na vida: confesse. Que você não é nada tão wild quanto se vende. Que não sabe falar tão bem inglês assim. Que fez escova progressiva. Que tem dermatite. E enfim você terá alguma paz, pois se reconhece humana, e não a barbie boba que você procura ser. Acredite: idiotice só te faz charmosa para os cafajestes. Se continuar assim, nunca vai aparecer aquele cara bacana que você gostaria que aparecesse; para lutar por você, até te conquistar, e destruir essa tua linda silhueta com uma gestação de 15 quilos.

É triste, amiga Mulherzinha, mas você terá que abrir mão da máscara de rímel que cobre a sua verdade.

(Fernanda Young)
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19 de janeiro de 2013


#Música

Ouvindo "Black" do Pearl Jam.

♫Eu sei que algum dia você terá uma vida maravilhosa, eu sei que você será uma estrela no céu de outra pessoa♫
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Tão eu...

"Continuo maluca como sempre e já me acostumei com essa velha indumentária".

 (Frida)
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Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao conforto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com meu par de asas tortas sem o tédio da comprovação". 
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Liberdade é igual a pingos de chuva...


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Ano Novo, um novo recomeço e planos, muitos planos.


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Presepadas da vida


Ontem fui comemorar o niver de uma amiga junto com meu irmão.
Ela estava comemorando num bar restaurante próximo a Av. Ricardo Jafer, zona sul de SP.

Ao chegarmos já tinha um pessoalzinho por lá, sentados e espalhados em grupinhos pela mesa enorme.

Demos os parabéns para a aniversariante, sentamos e já providenciamos os comes e bebes. Pedi o que sempre peço para descontrair: caipirinha de vodka com frutas vermelhas e meu irmão pediu a dele tradicional, com vodka.

Logo que ele experimentou a dele, vi a cara de desgosto. Experimentei a minha...ECATI! Que droga era aquilo? muito forte, ruim demais. Fiquei imaginando como um lugar daquele porte faz um troço daqueles e caro. Devia mudar o nome para levanta defunto.

Meu irmão pediu um coca-cola para ver se tirava o gosto ruim da boca. Eu resolvi ir adiante, tomei a minha até a metade do copo. Mas, não consegui terminá-lo.

Veja bem, eu gosto de beber... Mas, gosto de beber drinks bem preparados. Não qualquer coisa, feita de qualquer maneira.

Lá para as tantas... ouvindo um cantor que mal sabia cantar o repertório dele, se confundia com a letra da música e cantou pessimamente Céu azul do Charlie Brown, resolvi beber a do meu irmão, pra aguentar a noite.

Do meu lado, um amigo da aniversariante, me cantando. Inconveniente, me jogava indiretas, me tocava quando estava distraída( calma, só ficava apertando minha cintura, mas eu me afastava). Contei até 10 para não fazer meu show e estragar a festa da menina.

Depois soube por ela que ele era casado. Senti nojo.

Já mandava sinais de alerta para meu irmão para que fossemos embora. As bebidas tinham me deixado com a cabeça pesada e eu estava sentindo arrepios de nojo, e não estava me segurando... Mais um pouquinho, eu iria colocar o retardado no seu devido lugar.

Mas, as minhas preces foram atendidas: o pessoal começou a se levantar para irem embora.

Minha amiga toda radiante por completar seus 21 aninhos! Uau!

Tentei puxar na memória os meus... Lembro que fiquei radiante por ter me tornado adulta(?)...Aí sim...

Agora quase com um pé nos 30, tenho vontade de regredir...Faz parte.

Ufa. Fomos embora.

Acabou-se a noite. Alias, ela estava apenas começando para aqueles que iriam para uma baladinha dalí... A minha balada seria a minha caminha quente e convidativa. Não há lugar melhor.

E hoje... #Ressaca.


Dani Lima.
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12 de janeiro de 2013


O feminismo não passou por aqui... mais REPEITO, por favor!

Adoro a novela Lado a Lado.

O poder da Mulher de se desmembrar de uma sociedade machista e patriarcal e conduzir o seu destino.

Cada dia que passa, me enche os olhos o enredo da novela e me entristece também com o preconceito dos homens e das próprias mulheres da época em relação as mulheres que batalhavam para conseguir reconhecimento individual, profissional, afetivo e pessoal.

Mas, ainda não difere do mundo atual com a mentalidade de muitos homens que estereotipam, invejam as ações de todas as mulheres, isentando as deles. Ou seja, as mulheres são vadias, balzaquianas, não prestam, deviam ser submissas, e eles são os maiorais, os perfeitos e cheios de ética.

Há mulheres que perderam o respeito por si próprias, assim como há homens que são tão vulgares quanto, além de cafajestes e grosseiros. Mas, não dá para apontar e nem igualar as ações de todo mundo. Cada pessoa tem um comportamento, um modo de viver a vida, de ser feliz, de batalhar para ter seu espaço.

Pensar tão pequeno hoje é dá um tiro na cabeça do igualitarismo


Dani Lima
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