31 de agosto de 2011


**Nunca dê PRIORIDADE para quem (agora) te trata como OPÇÃO!



Por que quando uma amiga começa a namorar, ela esquece da sua amizade? Não conversa mais com você, não conta seus problemas, não desabafa, não ri das bobagens... simplesmente, desaparece??
Será que você só servia para aqueles momentos de solidão?Você seria uma opção e depois descartada quando ela encontra uma prioridade...? É aí que você percebe que era somente uma "válvula de Escape" para os interesses dela.
Se for para ser desse jeito, prefiro nem namorar... Detestaria descartar uma amiga só porque encontrei um companheiro. Amigos são para a vida toda. Não interessa se o tempo anda corrido, mas quem sempre ficou ali ao lado dela enquanto ela chorava, desabafava...Quem esteve te dando força nas horas frágeis... Não merece a falta de respeito. Não merece ser jogada fora. Não merece ser menos importante do que o cara que ela namora, porque um dia, quando eles tiverem algum desentendimento, ela irá te procurar, de cara lavada, pedir consolo...
Não, eu não faria isso com nenhuma amiga, porque SEI o significado dessa palavra forte. Meu coração e tempo cabem todas as pessoas importantes e não vou mudar minha vida e nem descartar pessoas.

Esse texto vale para algumas pessoas que passaram por minha vida. Que somente estão presentes nela porque estão online no MSN. Nada mais. 

**Nunca dê PRIORIDADE para quem (agora) te trata como OPÇÃO!

Dani Lima

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30 de agosto de 2011


Não é estranho?


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Estou tão cansada



É que eu estou tão cansada. E subitamente sinto vontade de chorar.
Um choro sem tristeza, conformado, vontade de esvaziar o corpo de tanto, tanto sentimento.
Já que não era pra ser eterno, que fosse ao menos o infinito vestido de terno, bem-sucedido nas ternuras.
Porque há muita vontade de acariciar na flor dos meus dedos.
E todo esse amor desperdiçado.
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Você era tudo



Você reclamava que eu não dizia seu nome e isso era só porque eu o estava dizendo o tempo todo. Meu cérebro martelava o som das suas referências e imprimia tanto você que eu precisava falar de mim daquele jeito pra tentar existir além do que eu me tornava. Você era tudo quando reclamava que eu andava estranha ao telefone, sem dar importância. Quando eu não parecia te ouvir, eu estava ouvindo suas milhares de vozes e tentando dar conta de gostar de tanta gente diferente que era gostar de você.
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28 de agosto de 2011


meu Deus, mas como você me dói de vez em quando...



De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme, só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: "meu Deus, mas como você me dói de vez em quando..."
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21 de agosto de 2011



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Lendas e Mistérios


Diz a lenda que muitos e muitos anos atrás
Um casal que se amava contra a vontade dos pais
Se encontravam escondidos na escuridão
Eram guiados pela força da sua paixão
Era o amor vencendo o medo,
Eles guardavam o segredo a sete chaves em seu coração
Deus ouvindo as preces daquele jovem casal
Resolveu, lá do céu, lhe mandar o mais lindo sinal
E nesse instante uma luz iluminou o céu
E ele prometeu olhando em seus olhos de mel
O mundo inteiro vai saber que foi o nosso amor que fez nascer
A lua cheia no céu
(Refrão)
Pra iluminar quem quiser amar
Uma vez por mês a lua cheia vai brilhar
Lendas e mistérios de um amor eterno
Que nem mesmo o tempo foi capaz de apagar
Foi assim que aconteceu
Um amor que não morreu
Deus ouvindo as preces daquele jovem casal
Resolveu, lá do céu, lhe mandar o mais lindo sinal
E nesse instante uma luz iluminou o céu
E ele prometeu olhando em seus olhos de mel
O mundo inteiro vai saber que foi o nosso amor que fez nascer
A lua cheia no céu
(Refrão)
Pra iluminar quem quiser amar
Uma vez por mês a lua cheia vai brilhar
Lendas e mistérios de um amor eterno
Que nem mesmo o tempo foi capaz de apagar
Pra iluminar...
Uma vez por mês a lua cheia vai brilhar
Lendas e mistérios de um amor eterno
Que nem mesmo o tempo foi capaz de apagar
Foi assim que aconteceu
Um amor que não morreu


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14 de agosto de 2011


Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
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Deus é Naja

Estás desempregado? Teu amor sumiu? Calma: sempre pode pintar uma jamanta na esquina.

Tenho um amigo, cujo nome, por muitas razões, não posso dizer, conhecido como o mais dark. Dark no visual, dark nas emoções, dark nas palavras: darkésimo. Não nos conhecemos a muito tempo, mas imagino que, quando ainda não havia darks, ele já era dark. Do alto de sua darkice futurista, devia olhar com soberano desprezo para aquela extensa legião de paz e amor, trocando flores, vestida de branco e cheia de esperança.Pode parecer ilógico, mas o mais dark dos meus amigos é também uma das pessoas mais engraçadas que conheço. Rio sem parar do humor dele- humor dark, claro. Outro dia esperávamos um elevador, exaustos no fim da tarde, quando de repente ele revirou os olhos, encostou a cabeça na parede, suspirou bem fundo e soltou essa: -"Ai, meu Deus, minha única esperança é que uma jamanta passe por cima de mim..." Descemos o elevador rindo feito hienas. Devíamos ter ido embora, mas foi num daqueles dias gelados, propícios aos conhaques e às abobrinhas.

Tomamos um conhaque no bar. E imaginamos uma história assim: você anda só, cheio de tristeza, desamado, duro, sem fé nem futuro. Aí você liga para o Jamanta Express e pede: -"Por favor, preciso de uma jamanta às 30h15, na esquina da rua tal com tal. O cheque estará no bolso esquerdo da calça". Às 20h14, na tal esquina (uma ótima esquina é a Franca com Haddock Lobo, que tem aquela descidona) , você olha para esquina de cima. E lá está- maravilha!- parada uma enorme jamanta reluzente, soltando fogo pelas ventas que nem um dragão de história infantil. O motorista espia pela janela, olha para você e levanta o polegar. Você levanta o polegar: tudo bem. E começa a atravessar a rua. A jamanta arranca a mil, pneus guinchando no asfalto. Pronto: acabou. Um fio de sangue escorrendo pelo queixo, a vítima geme suas últimas palavras: -"Morro feliz. Era tudo que eu queria..."

Dia seguinte, meu amigo dark contou: - "Tive um sonho lindo. Imagina só, uma jamanta toda dourada..." Rimos até ficar com dor na barriga. E eu lembrei dum poema antigo de Drummond. Aquele Consolo na Praia, sabe qual? "Vamos não chores / A infância está perdida/ A mocidade está perdida/ Mas a vida não se perdeu" – ele começa, antes de enumerar as perdas irreparáveis: perdeste o amigo, perdeste o amor, não tens nada além da mágoa e solidão. E quando o desejo da jamanta ameaça invadir o poema – Drummond, o
Carlos, pergunta: "Mas, e o humour?" Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada. Dark, qual o problema?

Deus é naja - descobrimos outro dia.

O mais dark dos meus amigos tem esse poder, esse condão. E isso que ele anda numa fase problemática. Problemas darks, evidentemente. Naja ou não, Deus (ou Diabo?) guarde sua capacidade de rir descontroladamente de tudo. Eu, às vezes, só às vezes, também consigo. Ultimamente, quase não. Porque também me acontece – como pode estar acontecendo a você que quem sabe me lê agora - de achar que tudo isso talvez não tenha a menor graça. Pode ser: Deus é naja, nunca esqueça, baby. Segure seu humor. Seguro o meu, mesmo dark: vou dormir profundamente e sonhar com uma jamanta. A mil por hora.
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The Pretenders- I'll stand by you


Oh, por que você parece tão triste?
Há lágrimas nos seus olhos
Venha e conte comigo agora
Não tenha vergonha de chorar
Deixe-me ve-lo por inteiro
Porque eu já vi o lado escuro também
Quando a noite cair sobre você
Você não souber o que fazer
Nada do que você confesse
Pode me fazer te amar menos

Eu ficarei com você
Eu ficarei com você
Não deixarei ninguém te machucar
Eu ficarei com você

Então,
Se você está com raiva, fique com raiva
Não guarde tudo isso dentro de você
Venha aqui e fale comigo agora
Mas hey, o que você tinha a esconder
Eu já fiquei bravo também
E eu tenho muito a ver com você
Quando você está numa encruzilhada
Não sabe qual caminho escolher
Deixe-me ir junto
Porque mesmo se você estiver errado...

Eu ficarei com você
Eu ficarei com você
Não deixarei ninguém te machucar
Eu ficarei com você
Me deixe entrar na sua mais negra hora
Eu nunca irei abandonar você
Eu ficarei com você
E quando,
Quando a noite cair sobre você, baby
Você se sentindo completamente só
Você não ficará sozinho

Eu ficarei com você
Eu ficarei com você
Não deixarei ninguém te machucar
Eu ficarei com você
Me deixe entrar na sua mais negra hora
Eu nunca irei abandonar você
Eu ficarei com você
Eu ficarei com você
Não deixarei ninguém te machucar
Eu ficarei com você
Não deixarei ninguém te machucar
Eu ficarei com você
Eu ficarei com você
Não deixarei ninguém te machucar
Eu ficarei com você

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11 de agosto de 2011


A Tristeza Permitida

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
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Pequenos Fragmentos de Clarice


" Em cada palavra pulsa um coração.
Escrever é tal procura de íntima veracidade de vida.
Vida que me perturba e deixa o meu próprio coração trêmulo sofrendo a incalculável,
dor que parece ser necessária ao meu amadurecimento
—amadurecimento?
Até agora vivi sem ele!"

♫♫♫♫☼☼☼♫♫♫♫

'Ela é assim! Pronto.Mas assim como? Explica!
Ela é assim um mix de tudo que se possa imaginar dentro de uma grande capacidade de apenas não ser nada em definitivo. Ela é aquilo que não consegue se encaixar em moldes pré-existentes, parece que ninguém nunca foi antes dela. Ela se incomoda com isso, às vezes, muito. Ela é cheia de sentimentos, parece que suas experiências se manifestam é no dorso do seu colo, e quase sempre, de vez em quando, tudo isso pesa. Mas não tem modo, não existe maneira que a faça ser diferente. E ainda, graças a Deus, ela é diferente. Algo que pesa e que tem o dom da leveza, algo que chora e que se manifesta em sorrisos, algo de forte, mas que se desmancha quando encontra a água.'

♫♫♫♫☼☼☼♫♫♫♫

Não me dêem fórmulas certas,
porque eu não espero acertar sempre. Não mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração! Não façam ser o que não sou,não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas não serei a mesma pra sempre!



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Pequeno dicionário de Palavras ao vento



Belo é tudo que faz os olhos pensarem ser coração;
Carnaval , esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada;
Desculpas, é uma palavra que pretende ser beijo;
Efêmero é quando o eterno passa logo;
Escuridão é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas;
Fé é toda certeza que dispensa provas;
Gente: carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo;
História: quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada;
Idade, aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira;
Janela`, por onde entra tudo que é lá fora;
Lá, onde a gente fica pensando se está melhor ou por do que aqui;
Lágrima, sumo que sai pelos olhos quando se espreme um coração;
Loucura, coisa que quem não tem só pode ser completamente louco;
Madrugada, quando vivem os sonhos;
Noiva, moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro;
Óbvio, não precisa explicar;
Pecado, algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou;
Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
Rebolar, o que se tem que fazer para chegar lá;
Segredo, aquilo que você está louco para contar;
Sexo: quando o beijo é maior do que a boca;
Talvez, resposta pior que ¨não¨, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança;
Tanto, um muito que até ficou tonto;
Último, que anuncia o começo de outra coisa;
Único: tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado;
Vazio, um termo injusto com a palavra nada;
Xingamento é uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém;
Zíper, fecho que precisa de um bom motivo para ser aberto;
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Fragmento/ Por inteiro


"Não passam as dores, também não passam as alegrias.
Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve pra montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças.
Aquela noite que você não conseguiu parar de chorar, aquele dia que você ficou caminhando sem saber para onde ir, aquele beijo cinematográfico que você recebeu, aquela visita surpresa que ela lhe fez, o parto do seu filho, a bronca do seu pai, a demissão injusta, o acidente que lhe deixou cicatrizes, tudo isso vai, aos pouquinhos, formando quem você é.
Não há nenhuma peça que não se encaixe.
Todas são aproveitáveis.
Como são muitas, você pode esquecer de algumas, e a isso chamamos de "passou".
Não passou. Está lá dentro, meio perdida, mas quando você menos esperar, ela será necessária para você completar o jogo e se enxergar por inteiro."
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3 de agosto de 2011



Podem podar meu caule, minhas folhas, frutos e flores;
                                                                                  Mas não podem arrancar minha raiz!
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Que graça teria?



Que graça teria viver numa vida comedida?? sem falar um palavrão, sem extravasar sua raiva num grito ou escrevendo? Que graça teria alguém viver sobre um "muro", sem dar sua opinião, sem falar o que pensa realmente, só para não começar um debate?? Que graça teria em não falar sobre sexo só por causa do que as outras pessoas vão pensar?? Que graça teria em não se descabelar, ri e chorar, ser "bipolar"...que graça teria em não Viver e Aproveitar e ser você mesmo?? Liberta-se, fia(o).
Vale muito a pena.
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1 de agosto de 2011


LUA



Ele me deitou nua em cima do calçamento
e eu sabia que era loucura
que era coisa de momento
pensei até que era a lua
danada noo quarto crescente
ou era fúria de maré
crescendo dentro da gente
e eu me sentia suada
e eu me sentia escura

mas não tinha medo de nada
que toda paixão da coragem
e me deitei na calçada
com orgulho e vadiagem
e quanto mais me sujava
mas me sentia à vontade
mais eu queria e deixava

Mais eu pedia e mais dava
e ria, gemia e brincava
de ter tanta liberdade
e me deitou na rua
numa qualquer de passagem
e eu sabia que era loucura
que era coisa de um momento
de grande camaradagem.
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