10 de maio de 2013


Tua Família

Linda música!!

Vale a pena ouvir e refletir.


Percebe e entende que os melhores amigos
São aqueles que estão em casa, esperando por ti
Acredita nos momentos mais difíceis da vida
Eles sempre estarão por perto pois só sabem te amar
E se por acaso a dor chegar, ao teu lado vão estar
Pra te acolher e te amparar.
Pois, não há nada como um lar
Refrão:
Tua família volta pra ela
Tua família te ama e te espera.
Para ao teu lado sempre estar
Tua família volta pra ela
Tua família te ama e te espera
Para ao teu lado sempre estar
(Tua família).
Às vezes muitas pedras surgem pelo caminho
Mas em casa alguém feliz te espera, pra te amar
Não, não deixe que a fraqueza tire a sua visão
Que um desejo engane o teu coração
Só Deus não é ilusão
E se por a caso a dor chegar, ao teu lado vão estar
Pra te acolher e te amparar
Pois não há nada como o lar.
Tua família volta pra ela
Tua família te ama e te espera
Para ao teu lado sempre estar
Tua família volta pra ela
Tua família te ama e te espera
Para ao teu lado sempre estar
(Tua família)
Tua família
Nossa família
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30 de abril de 2013


A menina quebrada: Uma carta para Catarina, que descobriu que até as crianças quebram.


Era uma festa. Comemorávamos a vinda de um bebê que ainda morava na barriga da mãe. Eu havia acabado de segurá-la para que ela passasse a pequena mão na água da fonte do jardim. Ela tentava colocar o dedo gorducho no buraco para que a água se espalhasse, como tinha visto uma criança mais velha fazer. Parecia encantada com a possibilidade de controlar a água. Tem 1 ano e oito meses, cabelos cacheados que lhe dão uma aparência de anjo barroco e uns olhos arregalados. Com olheiras, Catarina é um bebê com olheiras, embora durma bem e muito. De repente, ela enrijeceu o corpo e deu um grito: “A menina…. A menina…. Quebrou”.  

Era um grito de horror. O primeiro que eu ouvia dela. Animação, manha, dor física, tudo isso eu já tinha ouvido de sua boca bonita. Aquele era um grito diferente. Não parecia um tom que se pudesse esperar de alguém que ainda precisava se esforçar para falar frases completas. Catarina estava aterrorizada. “A menina… A menina…” Ela continuava repetindo. Olhei para os lados e demorei um pouco a enxergar o que ela tinha visto em meio à tanta gente. Uma garota, de uns 10, 12 anos, talvez, com uma perna engessada. “Quebrou…” Catarina repetia. “A menina… quebrou.” 

Ela não olhava para mim, como costuma fazer quando espera que eu esclareça alguma novidade do mundo. Era mais uma denúncia. Pelo resto da festa, ela gritou a mesma frase, no mesmo tom aterrorizado, sempre que a menina quebrada passava por perto. Nos aproximamos da garota, para que Catarina pudesse ver que ela parecia bem, e que os amigos se divertiam escrevendo e desenhando coisas no gesso, mas nada parecia diminuir o seu horror. Os adultos próximos tentaram explicar a ela que era algo passageiro. Mas ela não acreditava. Naquele sábado de janeiro Catarina descobriu que as pessoas quebravam.  

Eu a peguei, olhei bem para ela, olho no olho, e tentei usar minha suposta credibilidade de madrinha: “A menina caiu, a perna quebrou, agora a perna está colando, e depois ela vai voltar a ser como antes”. Catarina me olhou com os olhos escancarados, e eu tive a certeza de que ela não acreditava. Ficamos nos encarando, em silêncio, e ela deve ter visto um pouco de vergonha no assoalho dos meus olhos. Era a primeira vez que eu mentia pra ela. E dali em diante, ela talvez intuísse, as mentiras não cessariam. Naquela noite, depois da festa, fui dormir envergonhada.  

O que eu poderia dizer a você, Catarina? A verdade? A verdade você já sabia, você tinha acabado de descobrir. As pessoas quebram. Até as meninas quebram. E, se as meninas quebram, você também pode quebrar. E vai, Catarina. Vai quebrar. Talvez não a perna, mas outras partes de você. Membros invisíveis podem fraturar em tantos pedaços quanto uma perna ou um braço. E doer muito mais. E doem mais quando são outros que quebram você, às vezes pelas suas costas, em outras fazendo um afago, em geral contando mentiras ou inventando verdades. Gente cheia de medo, Catarina, que tem tanto pavor de quebrar, que quebram outros para manter a ilusão de que são indestrutíveis e podem controlar o curso da vida. E dão nomes mais palatáveis para a inveja e para o ódio que os queima. Mas à noite, Catarina, à noite, eles sabem. 

E, Catarina, você tem toda a razão de duvidar. Depois de quebrar, nunca mais voltamos a ser como antes. Haverá sempre uma marca que será tão você quanto o tanto de você que ainda não quebrou. Viver, Catarina, é rearranjar nossos cacos e dar sentido aos nossos pedaços, os novos e os velhos, já que não existe a possibilidade de colar o que foi quebrado e continuar como era antes. E isso é mais difícil do que aprender a andar e a falar. Isso é mais difícil do que qualquer uma das grandes aventuras contadas em livros e filmes. Isso é mais difícil do que qualquer outra coisa que você fará.  

Existe gente, Catarina, que não consegue dar sentido, ou acha que os farelos de sentido que consegue escavar das pedras são insuficientes para justificar uma vida humana, e quebra. Quebra por inteiro. Estes você precisa respeitar, porque sofrem de delicadeza. E existe gente, Catarina, que só é capaz de dar um sentido bem pequenino, um sentido de papel, que pode ser derrubado mesmo com uma brisa. E essa brisa, Catarina, não pode ser soprada pela sua boca. Ser forte, Catarina, não é quebrar os outros, mas saber-se quebrado. É ser capaz de cuidar de seus barcos de papel – e também dos barcos dos outros – não como uma criança que os imagina poderosos, de aço. Mas sabendo que são de papel e que podem afundar de repente. 

Não, acho que eu não poderia ter dito isso a você, Catarina. Não naquela noite, não agora. Ao lhe assegurar, cheia de autoridade de adulto, que tudo estava bem com a menina quebrada, com qualquer e com todas as meninas quebradas, o que eu dei a você foi um vislumbre da minha abissal fragilidade. Esta, Catarina, é uma verdade entre as tantas mentiras que lhe contei, ao tentar fazer com que acreditasse que eu seria capaz de proteger você. Vai chegar um momento, se é que já não houve, em que você vai olhar para todos nós, seus pais, seus “dindos”, seus avós e tios, e vai perceber que nós todos vivemos em cacos. E eu espero que você possa nos amar mais por isso.  

Essa conversa, Catarina, está apenas adiada. Talvez, daqui a alguns anos, você precise me perguntar como se faz para viver quebrada. Ou por que vale a pena viver, mesmo se sabendo quebrada. E eu vou lhe contar uma história. Ela aconteceu alguns dias depois daquela festa em que você descobriu que até as meninas quebram. Nós estávamos na fila do caixa do supermercado perto de casa, com uma cesta cheia de compras, e havia um homem atrás de nós. Era um homem vestido com roupas velhas e sujas, parte delas quase farrapos. E ele cheirava mal. Poderia ser alguém que dorme na rua, ou alguém que se perdeu na rua por uns tempos. Ficamos com medo de que o segurança do supermercado tentasse tirá-lo dali, ou que a caixa o tratasse com rispidez, ou que as outras pessoas na fila começassem a demonstrar seu desconforto, como sabemos que acontece e que jamais poderia acontecer. Enquanto pensávamos nisso, ele nos abordou. E pediu, com toda a educação, mas com os olhos dolorosamente baixos: “Por favor, será que eu poderia passar na frente, porque tenho pouca coisa?”.  

Quando lhe demos passagem, vimos que o homem não tinha pouca coisa. Ele só tinha uma. Sabe o que era, Catarina?  

Um sabonete. Era o que havia entre as mãos de unhas compridas e sujas, junto com algumas moedas e notas amassadas, como em geral são as notas que valem pouco. Aquele homem, que parecia ter perdido quase tudo, aquele homem talvez ainda mais quebrado que a maioria, porque tinha perdido também a possibilidade de esconder suas fraturas, o que ele fez? Quando conseguiu juntar uns trocados, o que ele escolheu comprar? Um sabonete. 

Catarina, talvez um dia, daqui a alguns anos, você volte a me olhar nos olhos e a dizer: “A menina… quebrou”. Ou: “Eu… quebrei”. E talvez você me pergunte como continuar ou por que continuar, mesmo quebrada. E eu vou poder lhe dizer, Catarina, pelo menos uma verdade: “Por causa do sabonete”. 
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28 de abril de 2013


#EuRecomendo: "Um dia"




Acabei de ler “Um Dia” do escritor David Nicholls.
Ao comprá-lo, me interessei pela sinopse do livro, mas não sabia que já existia um filme dele (só fui saber depois que li a capa) e estralado pela Anne Hathaway e o lindão do Jim Sturgess.

Pela sinopse achei que seria mais uma daquelas histórias de amor, estilo comédia romântica, que infesta as prateleiras das livrarias ou as telonas do cinema, mas mesmo assim, resolvi comprar depois que li que a escritora de “Melancia” achou o livro M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.

Pois bem, a história me surpreendeu, pois fala muito de amizade, reencontros, valores, sonhos, juventude, crises da vida adulta e de amor. Não aquele amor meloso, mas o amor cheio de falhas e que o tempo não consegue acabar, apesar dos caminhos diferentes que ambos os personagens trilham.

O livro começa falando sobre a perspectiva de dois jovens, Ema e Dexter, para o futuro, agora que estão formados. Ambos se conheceram na festa de formatura da universidade e estão na cama, na casa de Ema, mas não foram “as vias de fato”. Esse estranho encontro é o começo de uma amizade que perdura por 20 anos. E, ambos sabem que, depois desse dia, cada um buscará seu futuro, trilhando caminhos diferentes, buscando ideais e alcançando sonhos, o que vão perceber que nada acontece como planejamos.

O interessante é que o livro é narrado a cada 15 de julho, ao longo dos 20 anos, comemoração do primeiro encontro dos dois, no dia São Swithin, o que pode parecer estranho no começo, mas que torna a narração diferente.

Eu gostei muito do livro, apesar de que odiei Dexter muitas vezes por suas atitudes imaturas, principalmente em relação à Ema. Gostei muito de Ema se mostrar humana, cheia de defeitos e ideais e sonhos, ou seja, as personagens fogem daquela figura bonitinha e surreal que muitos livros nos cansam de enrolar.

Emma é inteligente, espirituosa, sonhadora, cheia de ideais, tem baixa auto-estima, insegura e pouquíssimas posses e apaixonada por Dexter. Mas, conforme os anos passam, Emma vai ganhando confiança em si mesma e isso reflete na sua aparência.

Dexter é rico, bom vivant, não sabe o que quer da vida, totalmente perdido, inconseqüente e arrogante. Ele entra nos conflitos da vida adulta, que passa por ele, sem ele verdadeiramente entrar, com suas responsabilidades e rotina. Dexter é um eterno adolescente, mesmo quando os anos passam e o seu corpo não tem a mesma firmeza de um, que só pensa em festas, em ser famoso, em sexo e noitadas. É extremamente inseguro, e só consegue ter autonomia com Ema, que é seu alicerce.Mas, um dia, Dexter terá que crescer...


Tenho lido muitas críticas. Umas elogiando, outras criticando. Mas, como odeio seguir opinião de terceiros, prefiro eu mesma tirar conclusões. E assim, eu digo para você: leia. E depois, tire a sua conclusão.


Sinopse:

Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Emma levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
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23 de março de 2013


#PraDescontrair



A garotinha vai chegando na adolescência, as extremidades do seu corpo novinho já começam a ficar protuberantes e sua curiosidade pelo mundo aguça cada dia mais. Ela pega na estante de seu pai uma biografia do Dalai Lama, folheia, matuta, fecha o livro e olha pra cima fixamente.

– Pai, o que é carma?
– Carma?
– É.
– Peraí, como vou explicar? Já sei.

– Hum.
– Filha, quando o pai era garoto, gostava muito de aprontar. Namorava muitas menininhas do meu bairro, ficava com quase todas da minha rua, às vezes muitas ao mesmo tempo, sem uma saber da outra. Aí eu fui crescendo, fui pra faculdade, me casei e nada mudou, eu continuei comendo qualquer coisa que se movia…
– Sim, você sempre foi mulherengo, por isso a mãe se separou de você.
– Isso aí, por isso sua mãe se separou de mim.
– Tá, isso é carma?
– Não, carma foi Deus ter me dado uma filha bonita.

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Prefira aqueles que tem qualidade...


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Odeio gente perfeita demais, sorridente demais...

Odeio quem diz “oi, linda” só pra ganhar algo.
Odeio quem acaba de me conhecer e já diz “eu te amo”. Odeio. Odeio quem força simpatia, quem finge que gosta, quem diz “ah, somos só amigos” mas, lá no fundo, tá cheio de segundas intenções. Odeio quem chega abraçando, odeio quem faz drama e começa a chorar só pra ser o centro das atenções. Odeio quem se faz de coitado e mais ainda quem dá atenção a isso, mas também odeio quem trata as pessoas como um nada. Odeio o preconceito, mas principalmente, quem diz que a aparência não importa mas não quer ficar com alguém “porque é feio”. Odeio quem fica, de qualquer jeito. Odeio a capacidade que as pessoas têm de beijar sabendo que não tem sentimento. Odeio ilusões. Odeio quem aparece cheio de amor pra dar mas perde o tesão no meio do relacionamento. Odeio quem vai embora, mas odeio quem fica por falsidade. Odeio que tenham pena de mim. Odeio sentimentalismo, por mais sentimental que eu seja, lá no fundo.

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26 de fevereiro de 2013


“Vai Menina...



Então vai, menina.Prepara uma avenida que a felicidade quer passar. Afasta o tráfego dos carros do medo, joga o que tem de ruim pra cima como se
 fosse confete e sorri. Sorri, porque vale a pena. Vai, menina! Eu até deixo você ser triste por um tempo, quando tiver a fim de ser.

O problema de ser feliz sempre é que, quando a gente não quer ser, todo mundo fica perguntando o porquê. Então vive, porque a vida é uma mistura. Felicidade, tristeza, angústia, saudade, amor, carinho. Explode de sentimentos, vai. Sente aquele frio na barriga, a brisa do vento, o carnaval. Anda logo, menina! A vida é urgente. Quando você vai ver, já passou.

Então vive intensamente, vive uma vida bem vivida e mergulha nas coisas que fazem teu eu. Me dá a mão, busca apoio, a gente não vive sozinho. Ninguém vive sozinho. A gente vive junto. Eu, você, ele, nós. Então vem, vai. Aproveita o que você recebe pra chegar no final tendo a certeza de que se viveu.

A gente tem uma vida inteira pra contar sobre a vida inteira,então vai, menina. Aproveita a dor, a melancolia, o sonho, a alegria, a união, o namorado, a companhia. A vida é tua, e a única responsável por ela é você mesma. Grita, se diverte, vive! Só quem sabe de você é você. Vai, menina. Vai.”

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3 de fevereiro de 2013


E se for negro? qual o problema?



Li agora uma reportagem sobre a Xuxa e o namorado dela, e as pessoas perguntando se ele é negro. 

E se for? Que eu saiba negro não pertence a outro planeta, é um ser humano como qualquer outro, pertence uma etnia diferente, e não vejo o porquê de uma pergunta e curiosidade absurda sobre a cor do pretendente dela.

Como se isso fosse fazer diferença... fora os canais sensacionalistas, vulgo TV Fama, que fazem um alarde em cima do assunto, como fosse uma atração de circo.

Genteee, a era do racismo já devia ter passado, né? Cadê a sociedade que se diz auto-suficiente e "não preconceituosa", civilizada?

Como a própria Xuxa respondeu: "Tem gente ligando pra saber se meu namorado é negro. Isso é importante? A cor do meu namorado? Enquanto muitos morreram numa tragédia..."

Chá de Simancol para esse povo vazio!

Danila Lima
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Da fama a lama

Acho que a Geyse Arruda está pagando algo para a Globo. Ela não para de aparecer no site. E aparece por qualquer coisa: seja na academia, seja tirando foto com uma estátua, seja para falar sobre sua cirurgia intima e agora por ter mostrado a calcinha num show sertanejo...

... o que as pessoas fazem para aparecer a qualquer custo na mídia sem ter talento algum. Agora estudar, trabalhar e ganhar o seu dinheiro dignamente, não querem, né? 

Mostrar a bunda ou a calcinha por qualquer trocando, ficar se expondo no Twitter, aparecer de penetra em festas, só para ganhar um flash em revistas/sites para a todo custo não ir parar no ostracismo, porque é muito difícil estudar, trabalhar, ter seu dinheiro dignamente, construir algo solido no anonimato, né?

O interessante é que esses minutos de falsa fama acabam, e aí a pessoa sai aos brandos dizendo que todos a esqueceram, fica depressiva, diz que não tem dinheiro, aparece no programa da Sônia Abrão com lágrimas comoventes esperando solidariedade das pessoas ou de diretores de novelas ou de programas, não consegue bancar a pose de artista já que não tem nenhum talento que a faça permanecer lá no topo. E cai no apavorante anonimato, e acaba trabalhando numa loja de sapatos( não falo que não seja digno trabalhar num loja, mas para alguém que almejou estrelato esse fim pode ser trágico)

Isso aí é a realidade de muitas que vão por esse caminho, e o acham mais fácil, mas no final ele se tornou o mais difícil porque deixou marcas, afinal viver somente de fama não traz felicidade, é pura ilusão de dinheiro fácil. O que me faz lembrar algo: o tempo deixa marcas no corpo, e por mais que você não queira, você também envelhece. E não adianta fazer quantas plásticas e métodos antienvelhecimento, as rugas vão surgir, os peitos vão cair, você não será tão atraente assim, e se não tiver algo que a banque intelectualmente e profissionalmente, o seu destino será viver triste e sozinha, e só vivendo do passado.

P.S: Não falo só da Geyse mas dos BBBs, das mulheres frutas, das ficantes/namoradas/mulheres de fulanos, e etc.
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20 de janeiro de 2013


Amigos

A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela para quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio. 


Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”. O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva.

E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com… amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz, nem espaço, nem afeto.

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Eu tenho um certo gosto por ler, assistir, apreciar, ouvir produções de Mulheres

Eu tenho um certo gosto por ler, assistir, apreciar, ouvir produções de Mulheres. Não porque eu seja feminista - gosto de algumas causas, mas não sou uma - mas porque é gratificante ver o nosso gênero se sobressaindo num mundo ainda patriarcal e machista.
Apesar que evoluimos muitos desde a nossa emancipação com cargos profissionais, antes masculinos, agora unissex; podemos votar, ser mães solteiras, ter escolha de ir e vir, satisfazer sexualmente e poder falar sobre isso( alias, podemos entre aspas, né? ainda há uma cobrança de moral e bons costumes em relação a nossa atitude sobre o sexo e os nossos parceiros. E não são só cobranças feitas pelos homens machista, mas também pela mulheres machistas). Claro que nessa leva de soltar-se das amarras imposta pela sociedade que há séculos nos aprisiona, também veio as mazelas, o extrapolamento dessa emancipação. Muitas de nós deixaram de ser "femininas" e se tornaram "masculinas". Não estou falando de opção sexual, mas sim de tentar se igualar nas atitudes do homens. Aquelas mesmas atitudes que nos abominamos: usar e depois cair fora;dar valor a quantidade em vez de qualidade; vulgarizar-se; e etc.

Não quero me aprofundar nisso, porque é um assunto que tem que escrever muito e "dá muito pano para manga." Mas, abaixo um texto da Fernanda Young fala um pouco dessas mulheres( não as que admiro, mas as outras):

PREZADA MULHERZINHA


Se existe alguém que pode falar o que vou falar para você, sou eu. Então, por favor, tenha a humildade de admitir que sei o que estou falando. Pois o que eu te direi é duro, mas poderá te fazer um bem enorme.
Chega. Chega de se comportar assim. Como se estivesse lutando pelo posto de rainha da bateria. De Miss Maravilha do Mundo. Basta de ataques, dessa competitividade suburbana eu sou a melhor, eu sou a mais alta, eu sou a mais gostosa do pedaço. Ninguém tá ligando a mínima se você corre 10 quilômetros ou se aplicou Botox nessa sua testa sem expressão.

Ou se você é assim porque ainda não passa de uma menininha que quer ser mais perfeita do que a mãe, conquistar o amor do pai e ser a primeira da classe. Esse teu afã psicopata de vencer todas as paradas só te deixa ridícula. E me faz querer usar um termo que odeio: coisa de mulherzinha. Mulherzinha é que tem essa mania de estar sempre desconfiada das amigas, porque todas teriam inveja do seu corpão e do seu cabelão estilo falso-loiro-natural-cinco-tons. Lamento informar, querida, que ninguém sente inveja de você. Por isso, chega de dizer por aí que, para não atrair olho grande, é bom ficar de bico fechado sobre a tal possível promoção que você terá no trabalho. Relaxa, ninguém está a fim de ser você. Tente, portanto, ser você com mais leveza. E lembre-se: esse negócio de dizer que não se pode confiar em mulheres só comprova que você é uma pessoa maliciosa. Sendo que isso está longe de ser porque você é fêmea.

Quando vejo você tagarelando sobre seus feitos sexuais, sinto-me num filme ruim sobre ginasianas americanas. Todas fanhas e excitadas. Chega, tá? De azucrinar os outros com essa sua boca-genital lambuzada de gloss, cuspindo baixos-clichês, simulando uma modernidade que você não tem. Nunca mais caia no ridículo de fazer "sexo casual" com nenhum tipo de homem, mais velho ou mais novo, casado ou solteiro, porque todo mundo já sabe que você finge tudo. Que goza, que não se sente fácil, que não liga quando os caras não telefonam no dia seguinte. Seja honesta uma vez na vida: confesse. Que você não é nada tão wild quanto se vende. Que não sabe falar tão bem inglês assim. Que fez escova progressiva. Que tem dermatite. E enfim você terá alguma paz, pois se reconhece humana, e não a barbie boba que você procura ser. Acredite: idiotice só te faz charmosa para os cafajestes. Se continuar assim, nunca vai aparecer aquele cara bacana que você gostaria que aparecesse; para lutar por você, até te conquistar, e destruir essa tua linda silhueta com uma gestação de 15 quilos.

É triste, amiga Mulherzinha, mas você terá que abrir mão da máscara de rímel que cobre a sua verdade.

(Fernanda Young)
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19 de janeiro de 2013


#Música

Ouvindo "Black" do Pearl Jam.

♫Eu sei que algum dia você terá uma vida maravilhosa, eu sei que você será uma estrela no céu de outra pessoa♫
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Tão eu...

"Continuo maluca como sempre e já me acostumei com essa velha indumentária".

 (Frida)
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Apesar do medo, escolho a ousadia. Ao conforto das algemas, prefiro a dura liberdade. Voo com meu par de asas tortas sem o tédio da comprovação". 
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Liberdade é igual a pingos de chuva...


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Ano Novo, um novo recomeço e planos, muitos planos.


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Presepadas da vida


Ontem fui comemorar o niver de uma amiga junto com meu irmão.
Ela estava comemorando num bar restaurante próximo a Av. Ricardo Jafer, zona sul de SP.

Ao chegarmos já tinha um pessoalzinho por lá, sentados e espalhados em grupinhos pela mesa enorme.

Demos os parabéns para a aniversariante, sentamos e já providenciamos os comes e bebes. Pedi o que sempre peço para descontrair: caipirinha de vodka com frutas vermelhas e meu irmão pediu a dele tradicional, com vodka.

Logo que ele experimentou a dele, vi a cara de desgosto. Experimentei a minha...ECATI! Que droga era aquilo? muito forte, ruim demais. Fiquei imaginando como um lugar daquele porte faz um troço daqueles e caro. Devia mudar o nome para levanta defunto.

Meu irmão pediu um coca-cola para ver se tirava o gosto ruim da boca. Eu resolvi ir adiante, tomei a minha até a metade do copo. Mas, não consegui terminá-lo.

Veja bem, eu gosto de beber... Mas, gosto de beber drinks bem preparados. Não qualquer coisa, feita de qualquer maneira.

Lá para as tantas... ouvindo um cantor que mal sabia cantar o repertório dele, se confundia com a letra da música e cantou pessimamente Céu azul do Charlie Brown, resolvi beber a do meu irmão, pra aguentar a noite.

Do meu lado, um amigo da aniversariante, me cantando. Inconveniente, me jogava indiretas, me tocava quando estava distraída( calma, só ficava apertando minha cintura, mas eu me afastava). Contei até 10 para não fazer meu show e estragar a festa da menina.

Depois soube por ela que ele era casado. Senti nojo.

Já mandava sinais de alerta para meu irmão para que fossemos embora. As bebidas tinham me deixado com a cabeça pesada e eu estava sentindo arrepios de nojo, e não estava me segurando... Mais um pouquinho, eu iria colocar o retardado no seu devido lugar.

Mas, as minhas preces foram atendidas: o pessoal começou a se levantar para irem embora.

Minha amiga toda radiante por completar seus 21 aninhos! Uau!

Tentei puxar na memória os meus... Lembro que fiquei radiante por ter me tornado adulta(?)...Aí sim...

Agora quase com um pé nos 30, tenho vontade de regredir...Faz parte.

Ufa. Fomos embora.

Acabou-se a noite. Alias, ela estava apenas começando para aqueles que iriam para uma baladinha dalí... A minha balada seria a minha caminha quente e convidativa. Não há lugar melhor.

E hoje... #Ressaca.


Dani Lima.
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12 de janeiro de 2013


O feminismo não passou por aqui... mais REPEITO, por favor!

Adoro a novela Lado a Lado.

O poder da Mulher de se desmembrar de uma sociedade machista e patriarcal e conduzir o seu destino.

Cada dia que passa, me enche os olhos o enredo da novela e me entristece também com o preconceito dos homens e das próprias mulheres da época em relação as mulheres que batalhavam para conseguir reconhecimento individual, profissional, afetivo e pessoal.

Mas, ainda não difere do mundo atual com a mentalidade de muitos homens que estereotipam, invejam as ações de todas as mulheres, isentando as deles. Ou seja, as mulheres são vadias, balzaquianas, não prestam, deviam ser submissas, e eles são os maiorais, os perfeitos e cheios de ética.

Há mulheres que perderam o respeito por si próprias, assim como há homens que são tão vulgares quanto, além de cafajestes e grosseiros. Mas, não dá para apontar e nem igualar as ações de todo mundo. Cada pessoa tem um comportamento, um modo de viver a vida, de ser feliz, de batalhar para ter seu espaço.

Pensar tão pequeno hoje é dá um tiro na cabeça do igualitarismo


Dani Lima
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