18 de dezembro de 2011


Não me dê conselhos



(...)Então, por favor: não me dê conselhos. Tudo que você conhece de mim é a embalagem. Você não sabe o que vai aqui dentro. Não sabe o que eu já vivi. E, mesmo que eu te contasse, você nunca saberia, porque nunca sentiu por mim. Você não sabe o quanto eu gosto (ou não) daquele cara que você acha idiota. Então, não venha me dizer que ele não presta. Quem tem que saber disso sou eu. Quem sabe o tanto que é bom quando eu estou com ele sou eu. Não venha me dizer que fulano ou beltrano são os caras ideais pra mim. Porque, por incrível que possa parecer, eu não acho a mínima graça neles. Não venha me dizer se eu devo trabalhar mais ou trabalhar menos. Gastar mais ou gastar menos. Beber mais ou beber menos. Sair mais ou sair menos. Comer mais ou comer menos. Comer carne ou não. Comer comida japonesa ou não. Ir pra festa X ou Y. Não me julgue pelo que eu faço, pelos lugares que eu freqüento ou pelas pessoas com quem eu me relaciono. Antes de me telefonar pra dar conselhos sobre quem “presta” ou “não presta” pra mim, preste mais atenção na sua própria vida. Se quer um conselho, não vou te dar. Acho que você deveria fazer o mesmo. Apenas acho.
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