14 de novembro de 2010


O momento se foi...



Foi assim que imaginei naquela tarde tão fria, sombria dentro de mim.
O momento se foi, sem eu ter controle sobre ele. Tentei pegá-lo e colocá-lo de volta na caixinha guardada na estante da minha memória, mas ele se foi como  areia do tempo... 
Ah tempo que não me deixa em paz, me açoita nas horas que passa. O tique-taque do relógio interno não me deixa dormir e esquecer. Martela em minha mente, avisando que mais um minuto foi perdido. Mais um adeus.
Reviro-me, mais uma vez, pelo avesso, buscando a resposta para tamanha dor. Dor essa que não me deixa em paz. Martiriza meus olhos com lágrimas, esfaqueia meu estomago, estremece minhas pernas e enlouquece-me...
É a falta, é o “sinto muito”, é a perda...Eu sei.
E o tempo mais uma vez bate na minha porta e diz: “Vai passar, confie em mim”.
Enquanto isso, o momento foi-se e não voltará mais.
Adeus.





Adeus! Adeus! Adeus!
Palavra que faz chorar
Adeus! Adeus! Adeus!
Não há quem possa suportar
Adeus é bem triste, que não se resiste
Ninguém jamais com adeus, pode viver em paz
(Foi o último...)
 (Noel Rosa)
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