28 de abril de 2013


#EuRecomendo: "Um dia"




Acabei de ler “Um Dia” do escritor David Nicholls.
Ao comprá-lo, me interessei pela sinopse do livro, mas não sabia que já existia um filme dele (só fui saber depois que li a capa) e estralado pela Anne Hathaway e o lindão do Jim Sturgess.

Pela sinopse achei que seria mais uma daquelas histórias de amor, estilo comédia romântica, que infesta as prateleiras das livrarias ou as telonas do cinema, mas mesmo assim, resolvi comprar depois que li que a escritora de “Melancia” achou o livro M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O.

Pois bem, a história me surpreendeu, pois fala muito de amizade, reencontros, valores, sonhos, juventude, crises da vida adulta e de amor. Não aquele amor meloso, mas o amor cheio de falhas e que o tempo não consegue acabar, apesar dos caminhos diferentes que ambos os personagens trilham.

O livro começa falando sobre a perspectiva de dois jovens, Ema e Dexter, para o futuro, agora que estão formados. Ambos se conheceram na festa de formatura da universidade e estão na cama, na casa de Ema, mas não foram “as vias de fato”. Esse estranho encontro é o começo de uma amizade que perdura por 20 anos. E, ambos sabem que, depois desse dia, cada um buscará seu futuro, trilhando caminhos diferentes, buscando ideais e alcançando sonhos, o que vão perceber que nada acontece como planejamos.

O interessante é que o livro é narrado a cada 15 de julho, ao longo dos 20 anos, comemoração do primeiro encontro dos dois, no dia São Swithin, o que pode parecer estranho no começo, mas que torna a narração diferente.

Eu gostei muito do livro, apesar de que odiei Dexter muitas vezes por suas atitudes imaturas, principalmente em relação à Ema. Gostei muito de Ema se mostrar humana, cheia de defeitos e ideais e sonhos, ou seja, as personagens fogem daquela figura bonitinha e surreal que muitos livros nos cansam de enrolar.

Emma é inteligente, espirituosa, sonhadora, cheia de ideais, tem baixa auto-estima, insegura e pouquíssimas posses e apaixonada por Dexter. Mas, conforme os anos passam, Emma vai ganhando confiança em si mesma e isso reflete na sua aparência.

Dexter é rico, bom vivant, não sabe o que quer da vida, totalmente perdido, inconseqüente e arrogante. Ele entra nos conflitos da vida adulta, que passa por ele, sem ele verdadeiramente entrar, com suas responsabilidades e rotina. Dexter é um eterno adolescente, mesmo quando os anos passam e o seu corpo não tem a mesma firmeza de um, que só pensa em festas, em ser famoso, em sexo e noitadas. É extremamente inseguro, e só consegue ter autonomia com Ema, que é seu alicerce.Mas, um dia, Dexter terá que crescer...


Tenho lido muitas críticas. Umas elogiando, outras criticando. Mas, como odeio seguir opinião de terceiros, prefiro eu mesma tirar conclusões. E assim, eu digo para você: leia. E depois, tire a sua conclusão.


Sinopse:

Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Emma levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
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