23 de março de 2013


Prefira aqueles que tem qualidade...


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Odeio gente perfeita demais, sorridente demais...

Odeio quem diz “oi, linda” só pra ganhar algo.
Odeio quem acaba de me conhecer e já diz “eu te amo”. Odeio. Odeio quem força simpatia, quem finge que gosta, quem diz “ah, somos só amigos” mas, lá no fundo, tá cheio de segundas intenções. Odeio quem chega abraçando, odeio quem faz drama e começa a chorar só pra ser o centro das atenções. Odeio quem se faz de coitado e mais ainda quem dá atenção a isso, mas também odeio quem trata as pessoas como um nada. Odeio o preconceito, mas principalmente, quem diz que a aparência não importa mas não quer ficar com alguém “porque é feio”. Odeio quem fica, de qualquer jeito. Odeio a capacidade que as pessoas têm de beijar sabendo que não tem sentimento. Odeio ilusões. Odeio quem aparece cheio de amor pra dar mas perde o tesão no meio do relacionamento. Odeio quem vai embora, mas odeio quem fica por falsidade. Odeio que tenham pena de mim. Odeio sentimentalismo, por mais sentimental que eu seja, lá no fundo.

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26 de fevereiro de 2013


“Vai Menina...



Então vai, menina.Prepara uma avenida que a felicidade quer passar. Afasta o tráfego dos carros do medo, joga o que tem de ruim pra cima como se
 fosse confete e sorri. Sorri, porque vale a pena. Vai, menina! Eu até deixo você ser triste por um tempo, quando tiver a fim de ser.

O problema de ser feliz sempre é que, quando a gente não quer ser, todo mundo fica perguntando o porquê. Então vive, porque a vida é uma mistura. Felicidade, tristeza, angústia, saudade, amor, carinho. Explode de sentimentos, vai. Sente aquele frio na barriga, a brisa do vento, o carnaval. Anda logo, menina! A vida é urgente. Quando você vai ver, já passou.

Então vive intensamente, vive uma vida bem vivida e mergulha nas coisas que fazem teu eu. Me dá a mão, busca apoio, a gente não vive sozinho. Ninguém vive sozinho. A gente vive junto. Eu, você, ele, nós. Então vem, vai. Aproveita o que você recebe pra chegar no final tendo a certeza de que se viveu.

A gente tem uma vida inteira pra contar sobre a vida inteira,então vai, menina. Aproveita a dor, a melancolia, o sonho, a alegria, a união, o namorado, a companhia. A vida é tua, e a única responsável por ela é você mesma. Grita, se diverte, vive! Só quem sabe de você é você. Vai, menina. Vai.”

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3 de fevereiro de 2013


E se for negro? qual o problema?



Li agora uma reportagem sobre a Xuxa e o namorado dela, e as pessoas perguntando se ele é negro. 

E se for? Que eu saiba negro não pertence a outro planeta, é um ser humano como qualquer outro, pertence uma etnia diferente, e não vejo o porquê de uma pergunta e curiosidade absurda sobre a cor do pretendente dela.

Como se isso fosse fazer diferença... fora os canais sensacionalistas, vulgo TV Fama, que fazem um alarde em cima do assunto, como fosse uma atração de circo.

Genteee, a era do racismo já devia ter passado, né? Cadê a sociedade que se diz auto-suficiente e "não preconceituosa", civilizada?

Como a própria Xuxa respondeu: "Tem gente ligando pra saber se meu namorado é negro. Isso é importante? A cor do meu namorado? Enquanto muitos morreram numa tragédia..."

Chá de Simancol para esse povo vazio!

Danila Lima
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Da fama a lama

Acho que a Geyse Arruda está pagando algo para a Globo. Ela não para de aparecer no site. E aparece por qualquer coisa: seja na academia, seja tirando foto com uma estátua, seja para falar sobre sua cirurgia intima e agora por ter mostrado a calcinha num show sertanejo...

... o que as pessoas fazem para aparecer a qualquer custo na mídia sem ter talento algum. Agora estudar, trabalhar e ganhar o seu dinheiro dignamente, não querem, né? 

Mostrar a bunda ou a calcinha por qualquer trocando, ficar se expondo no Twitter, aparecer de penetra em festas, só para ganhar um flash em revistas/sites para a todo custo não ir parar no ostracismo, porque é muito difícil estudar, trabalhar, ter seu dinheiro dignamente, construir algo solido no anonimato, né?

O interessante é que esses minutos de falsa fama acabam, e aí a pessoa sai aos brandos dizendo que todos a esqueceram, fica depressiva, diz que não tem dinheiro, aparece no programa da Sônia Abrão com lágrimas comoventes esperando solidariedade das pessoas ou de diretores de novelas ou de programas, não consegue bancar a pose de artista já que não tem nenhum talento que a faça permanecer lá no topo. E cai no apavorante anonimato, e acaba trabalhando numa loja de sapatos( não falo que não seja digno trabalhar num loja, mas para alguém que almejou estrelato esse fim pode ser trágico)

Isso aí é a realidade de muitas que vão por esse caminho, e o acham mais fácil, mas no final ele se tornou o mais difícil porque deixou marcas, afinal viver somente de fama não traz felicidade, é pura ilusão de dinheiro fácil. O que me faz lembrar algo: o tempo deixa marcas no corpo, e por mais que você não queira, você também envelhece. E não adianta fazer quantas plásticas e métodos antienvelhecimento, as rugas vão surgir, os peitos vão cair, você não será tão atraente assim, e se não tiver algo que a banque intelectualmente e profissionalmente, o seu destino será viver triste e sozinha, e só vivendo do passado.

P.S: Não falo só da Geyse mas dos BBBs, das mulheres frutas, das ficantes/namoradas/mulheres de fulanos, e etc.
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20 de janeiro de 2013


Amigos

A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela para quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio. 


Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”. O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva.

E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com… amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz, nem espaço, nem afeto.

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Eu tenho um certo gosto por ler, assistir, apreciar, ouvir produções de Mulheres

Eu tenho um certo gosto por ler, assistir, apreciar, ouvir produções de Mulheres. Não porque eu seja feminista - gosto de algumas causas, mas não sou uma - mas porque é gratificante ver o nosso gênero se sobressaindo num mundo ainda patriarcal e machista.
Apesar que evoluimos muitos desde a nossa emancipação com cargos profissionais, antes masculinos, agora unissex; podemos votar, ser mães solteiras, ter escolha de ir e vir, satisfazer sexualmente e poder falar sobre isso( alias, podemos entre aspas, né? ainda há uma cobrança de moral e bons costumes em relação a nossa atitude sobre o sexo e os nossos parceiros. E não são só cobranças feitas pelos homens machista, mas também pela mulheres machistas). Claro que nessa leva de soltar-se das amarras imposta pela sociedade que há séculos nos aprisiona, também veio as mazelas, o extrapolamento dessa emancipação. Muitas de nós deixaram de ser "femininas" e se tornaram "masculinas". Não estou falando de opção sexual, mas sim de tentar se igualar nas atitudes do homens. Aquelas mesmas atitudes que nos abominamos: usar e depois cair fora;dar valor a quantidade em vez de qualidade; vulgarizar-se; e etc.

Não quero me aprofundar nisso, porque é um assunto que tem que escrever muito e "dá muito pano para manga." Mas, abaixo um texto da Fernanda Young fala um pouco dessas mulheres( não as que admiro, mas as outras):

PREZADA MULHERZINHA


Se existe alguém que pode falar o que vou falar para você, sou eu. Então, por favor, tenha a humildade de admitir que sei o que estou falando. Pois o que eu te direi é duro, mas poderá te fazer um bem enorme.
Chega. Chega de se comportar assim. Como se estivesse lutando pelo posto de rainha da bateria. De Miss Maravilha do Mundo. Basta de ataques, dessa competitividade suburbana eu sou a melhor, eu sou a mais alta, eu sou a mais gostosa do pedaço. Ninguém tá ligando a mínima se você corre 10 quilômetros ou se aplicou Botox nessa sua testa sem expressão.

Ou se você é assim porque ainda não passa de uma menininha que quer ser mais perfeita do que a mãe, conquistar o amor do pai e ser a primeira da classe. Esse teu afã psicopata de vencer todas as paradas só te deixa ridícula. E me faz querer usar um termo que odeio: coisa de mulherzinha. Mulherzinha é que tem essa mania de estar sempre desconfiada das amigas, porque todas teriam inveja do seu corpão e do seu cabelão estilo falso-loiro-natural-cinco-tons. Lamento informar, querida, que ninguém sente inveja de você. Por isso, chega de dizer por aí que, para não atrair olho grande, é bom ficar de bico fechado sobre a tal possível promoção que você terá no trabalho. Relaxa, ninguém está a fim de ser você. Tente, portanto, ser você com mais leveza. E lembre-se: esse negócio de dizer que não se pode confiar em mulheres só comprova que você é uma pessoa maliciosa. Sendo que isso está longe de ser porque você é fêmea.

Quando vejo você tagarelando sobre seus feitos sexuais, sinto-me num filme ruim sobre ginasianas americanas. Todas fanhas e excitadas. Chega, tá? De azucrinar os outros com essa sua boca-genital lambuzada de gloss, cuspindo baixos-clichês, simulando uma modernidade que você não tem. Nunca mais caia no ridículo de fazer "sexo casual" com nenhum tipo de homem, mais velho ou mais novo, casado ou solteiro, porque todo mundo já sabe que você finge tudo. Que goza, que não se sente fácil, que não liga quando os caras não telefonam no dia seguinte. Seja honesta uma vez na vida: confesse. Que você não é nada tão wild quanto se vende. Que não sabe falar tão bem inglês assim. Que fez escova progressiva. Que tem dermatite. E enfim você terá alguma paz, pois se reconhece humana, e não a barbie boba que você procura ser. Acredite: idiotice só te faz charmosa para os cafajestes. Se continuar assim, nunca vai aparecer aquele cara bacana que você gostaria que aparecesse; para lutar por você, até te conquistar, e destruir essa tua linda silhueta com uma gestação de 15 quilos.

É triste, amiga Mulherzinha, mas você terá que abrir mão da máscara de rímel que cobre a sua verdade.

(Fernanda Young)
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